segunda-feira, abril 4

De volta ao mar








Hoje eu nem precisei de voz pra escrever
Voz alheia e fina meio que sem saber
Deve ser porque acordei na estrada
Pisei o pé nela e esqueci de escolher parada
Fiz de tudo dessa vez
e sei de quem também fez
O estranho é que a encarei no espelho
Parecia sem noção e aqueles olhos vermelhos
sem nada  a dizer
com tudo a temer
Quanto tempo faz que nao a via
aspirando fria, expulsando o dia
A verdade é que gosto desse mar
de fechar a porta com a chave dentro sem trancar
achar que não posso abrir
sendo q só é preciso voltar lá.

Nenhum comentário: